Nesta quinta-feira (2), às 18h, será inaugurado o Museu do Supremo Tribunal Federal (STF), que concentrará, num único espaço, o acervo que, antes, era localizado de forma dispersa em diversos pontos da Corte.

Localizado no subsolo do edifício-sede, o novo museu não afetou a estrutura nem a forma do prédio histórico. O local foi redimensionado e renovado, aprimorando as condições de espaço, cor e luz e adaptando áreas já existentes. A obra contou com o patrocínio do Banco de Brasília (BRB), além de parcerias firmadas com a Associação de Magistrados do Brasil (AMB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que anualmente terão espaço para realizar exposições relacionadas à história do Judiciário.

Acervo

A primeira exposição – Supremo Tribunal Federal - Do Solar do Lavradio à Praça dos Três Poderes –, reúne o acervo com documentos históricos, como a ata de instalação da Suprema Corte, de 1891, registros de julgamentos relevantes, fotografias, mobiliário, obras de arte e presentes protocolares.

O museu foi projetado em 2019 pelo arquiteto modernista Paulo Mendes da Rocha, falecido em maio deste ano, aos 92 anos. Ele era reconhecido internacionalmente como um dos cinco mestres da arquitetura especializados na área de museus.

Em razão da pandemia de covid-19, o evento de inauguração não será aberto ao público, mas a cerimônia será transmitida ao vivo pela TV Justiça e pelo canal do STF no YouTube. Estarão presentes o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, demais ministros e representantes dos parceiros no projeto.

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