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Foi realizado, na manhã da última terça-feira (14), o segundo encontro do projeto Ruas que Falam. A ação acontece semanalmente, toda  terça-feira, nas dependências do recém-inaugurado Centro Integrado da Justiça Social (Cijus), localizado no Centro de João Pessoa. A iniciativa do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) faz um exercício de escuta, formação e de encaminhamento à empregabilidade com pessoas em situação de rua. 

Nesse segundo encontro, 16 pessoas participaram em um diálogo que contou, novamente, com a parceria do Centro POP e o RuArtes, ambos da Prefeitura Municipal de João Pessoa. Em uma primeira etapa, houve o cadastramento dos participantes, para melhor direcionar os cursos de formação de acordo com o perfil do público, e a entrega do fardamento (camisa e calça). 

Na sequência, em um momento lúdico, houve um show de mágica realizado pelo servidor do TRT-13, Omar Khayam. “É muito importante participar de um evento como esse, estar em contato com essas pessoas, vendo de perto o que elas pensam e o que têm para trazer para nós. Porque não é só o que nós trazemos, também recebemos muito: o carinho, a forma de abordar os temas apresentados”, pontuou Omar Khayam. 

Após uma pausa para o lanche, foi feito um apanhado do que foi discutido no encontro anterior e, logo em seguida, as servidoras Débora Barbosa e Andrezza Ribeiro construíram um acordo de convivência, por meio de um rico diálogo e troca entre os participantes. “Em todos os espaços que a gente ocupa, a gente tem regras. E aqui não vamos utilizar regras, que é um termo muito forte, aqui nós vamos apostar na boa convivência. Para isso, a gente precisa construir acordos entre nós para caminhar de forma mais tranquila e respeitosa”, destacou a servidora Andrezza Ribeiro.

Por fim, os participantes tiveram um bate papo sobre a importância da higiene bucal, a forma correta de escovação e aplicação de flúor com os dentistas do TRT-13.

O Projeto

O Ruas que Falam se divide em três etapas. Neste primeiro momento, estão sendo realizadas ações de acolhimento, com escuta individual e coletiva, conduzidas por assistentes sociais e psicólogos do TRT-13. Depois, serão promovidas ações voltadas para oferta de serviços socioassistenciais, com o auxílio das instituições parceiras que atendem no Cijus. Por fim, o objetivo é promover uma etapa de formação, que inclui a construção de currículos, oficinas de artesanato, oratória, e encaminhamento para demais projetos desenvolvidos pela Aspros. 

     



Renata Santos

Assessoria de Comunicação Social TRT-13

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